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Capacidades Físicas do Wushu

Força

Segundo Foss e Keteyian (2000), força é a tensão que um músculo ou um grupo muscular consegue exercer contra uma resistência em um esforço máximo muscular, sendo a maior energia que um músculo ou grupo muscular pode gerar, menciona Wilmore (2001).

De acordo com Roig (1990?), um atleta de wushu tem como necessidade, desenvolver um trabalho com pesos para aprimorar a força máxima, força explosiva e força de resistência.

Força Máxima

É compreendida como a maior força que o sistema neuromuscular pode oferecer por meio de uma contração máxima voluntária, menciona Weineck, (1999). O autor mencionado ainda afirma que existe uma força ainda maior que a força máxima, sendo denominada força absoluta. A força absoluta é determinada pela soma da força máxima e da força de reserva, que só se manifesta em condições de risco como: risco de vida.

A diferença entre as forças máxima e absoluta chama-se déficit de força, que tem uma variação entre 10% e 30%, de acordo com o nível de treinamento de cada pessoa. O déficit de força é mensurado através das diferenças de desempenho em força durante a contração isométrica, excêntrica e pela análise das forças isométricas máximas e eletro estimulação, sendo assim, quanto mais excêntrica a força, maior o déficit de força, mostrando o mau desempenho do atleta, afirma Weineck, (1999).

 A força máxima pode ser dividida em dinâmica e estática. A força máxima dinâmica é a força que o sistema neuromuscular pode executar de forma voluntária em movimentos seqüenciados. A força máxima estática só se desenvolve se houver equilíbrio entre a carga e a capacidade de contração do músculo, assim, será sempre maior do que a força máxima dinâmica, cita Weineck, (1999).

O desenvolvimento da força máxima concêntrica e excêntrica faz com que a curto prazo aconteça um aumento da força, promovendo uma melhoria da coordenação intramuscular, e isoladamente, a unidade motora não apresentará melhorias, cita Weineck, (1999).

De acordo com Roig (1990?), o desenvolvimento da força máxima irá proporcionar ao atleta de wushu um maior recrutamento das fibras musculares, permitindo a execução dos movimentos com maior aplicação de força.

Força Explosiva

É a capacidade determinada pela liberação de grandes forças no menor tempo possível, afirma Barbanti (1994). Para Weineck, (1999), pode ser entendida por uma capacidade do sistema neuromuscular de movimentar o corpo ou parte dele, utilizando ou não objetos com uma velocidade máxima.

A força rápida pode se diferenciar entre os membros de uma mesma pessoa, um braço pode ter uma força rápida maior do que o outro. O sistema nervoso central controla a força rápida, sendo que alguns atletas possuem um programa mais rápido do que outros, e o treinamento de cada atleta influencia no seu desenvolvimento, menciona Weineck, (1999).

Os programas de processamento rápido se devem á condição de que impulsos rápidos são diretamente conduzidos ao músculo principal. O padrão de inervação é composto por uma fase de pré inervação, através de grande aumento da atividade principal, e também, através da ativação simultânea dos músculos principais que participam do movimento. A pré inervação promove uma melhor reação do fuso muscular, isto é, ocorre um aumento da elasticidade dos músculos, sendo assim, um forte aumento da atividade cria melhores condições para contrações rápidas, menciona Weineck (1999).

Os padrões de programas de processamento lento não oferecem um rápido controle do músculo principal, com a diminuição ou até mesmo ausência da fase de pré inervação, as atividades desenvolvidas apresentam platôs duradouros. Existe uma relação entre força máxima isométrica e velocidade de movimento, um aumento da força isométrica está relacionada ao aumento da velocidade do movimento, através da força isométrica, pode-se diferenciar se a força máxima influencia na força rápida, menciona o autor acima citado.

Um aumento de carga empregada promove um significativo aumento de força máxima para força rápida, uma flexão do cotovelo realizada com peso depende de 13% da capacidade da força máxima, enquanto a velocidade da flexão depende de 39%, cita Weineck (1999).

Segundo Weineck (1999), as fibras musculares do tipo ll, são as fibras de contração rápida, sendo que estas podem ser divididas em dois tipos: tipo llc e llb. A fibra do tipo llb tem um tempo de contração menor, e por este motivo, apresenta uma maior velocidade de contração, e também podem ser desenvolvidas a partir de um programa de treinamento.

A velocidade de contração das unidades motoras das fibras, o número de unidades motoras contraídas e a força de contração das fibras recrutadas influenciam no desenvolvimento da força explosiva. Por não depender de um rápido programa, a força explosiva passa a depender do nível de força máxima, afirma Weineck (1999).

Outros fatores que influenciam a força explosiva são a modalidade esportiva em questão e a metodologia de treinamento empregada, menciona Weineck, citando Duchateau 1992.

Segundo Roig (1990?), o desenvolvimento da força explosiva irá permitir que o atleta de wushu possa percorrer uma distância no menor tempo possível.

Força de Resistência

É a aptidão de um grupo muscular em realizar contrações musculares contra uma carga repetidas vezes, menciona Foss e Keteyian (2000).

A força de resistência é influenciada pela intensidade do estímulo, volume do estímulo e duração, sendo que estes estímulos resultam na mobilização energética utilizada. A capacidade de força de resistência deve promover uma adaptação da função oxidativa da fibras de contração rápida e lenta, proporcionando novos processamentos e formação de novas estruturas contráteis no músculo., cita Weineck (1999).

Durante a execução de alguns exercícios, se aumentarmos a carga de trabalho promoverá uma diminuição do número de repetições do mesmo. Levando em consideração que existe uma deficiência do suprimento sanguíneo arterial no músculo a partir de 20% da força máxima isométrica, a partir de 50% os vasos se fecham totalmente, de acordo com a força de contração desenvolvida, apresenta um metabolismo misto aeróbio e anaeróbio, sendo assim, deve-se aplicar um treinamento adequado à carga característica da modalidade esportiva treinada, cita Weineck (1999).

Segundo Weineck (1999), para desenvolver uma força de resistência, devemos levar em consideração alguns requisitos básicos, sendo eles:

a) A força de resistência é uma capacidade importante no desenvolvimento de qualquer esporte de resistência, onde devemos nos atentar às delimitações e diferencias de cada modalidade, cita Weineck (1999).

b) Um treinamento de força de resistência eficiente deve promover um desenvolvimento diferenciado das capacidades específicas de cada modalidade para se atingir um alto desempenho do início ao fm do percurso, cita Weineck (1999).

c) Um treinamento eficaz deve ser interrompido e retomado durante o ano, levando em consideração a estratégia de treinamento adotada, cita Weineck (1999).

d) O desenvolvimento das capacidades de força deverão ser devidamente documentadas durante a fase de treinamento, proporcionando uma análise dos efeitos do treinamento, afirma Weineck (1999).

Uma forma de resistência de força que é de grande importância para esportes como boxe, patinação artística no gelo, esgrima e jogos como futebol, vôlei, etc, é a resistência de força rápida. A resistência de força rápida, depende especialmente da velocidade de recuperação da musculatura participante e da capacidade de resistência aeróbia e anaeróbia local e geral, menciona Weineck (1999).

A força de resistência geral é a resistência á fadiga da periferia do corpo, onde apenas um sétimo da musculatura esquelética é empregada. A força de resistência local é a capacidade de resistência á fadiga da parte periférica do corpo onde menos de um sétimo dos músculos esqueléticos são requisitados, menciona Weineck (1999).

De acordo com Roig (1990), é muito importante o trabalho de força de resistência para os atletas de wushu, pois os mesmos poderão desenvolver esforços contínuos, mantendo um ritmo do início ao término do movimento.

Velocidade

Velocidade é a capacidade de um atleta desenvolver ações motoras em um percurso determinado e num menor tempo possível, menciona Zakharov e Gomes (2003).

Roig (1990?), afirma que os atletas de wushu deverão desenvolver dois tipos de velocidade dentro das suas periodizações de treinamento, sendo eles: velocidade de ação e velocidade de reação.

Zakharov e Gomes (2003), definem velocidade de ação como a capacidade física de um atleta em executar uma ação motora em um menor tempo possível, podendo a mesma ser realizada apenas uma única vez ou através de movimentos repetidos ou seqüenciados. Já a velocidade de reação refere-se à capacidade de reação a um estímulo em um menor tempo possível, menciona Weineck (1999).

A velocidade não pode ser definida como apenas uma capacidade de correr velozmente, mas, uma capacidade de coordenar, que é de extrema importância para a execução de movimentos acíclicos, como um salto ou um lançamento, e também para movimentos cíclicos como patinação, ciclismo, etc, afirma Weineck (1999).

Dantas (1998), afirma que além do fator genético, que tem uma grande influência no desenvolvimento da velocidade de movimento, devemos levar em consideração três fatores, sendo eles:

a) Amplitude de movimento,

b) Força do grupo muscular empregado,

c) Eficiência do sistema neuromotor.

Quando um destes fatores supera os outros, ocorrerá uma alteração na capacidade física se expressando de maneira diferente de acordo com a modalidade. Ao preponderar a amplitude do movimento, fará com que a velocidade provoque deslocamento através da repetição de movimentos cíclicos de membros, como na natação. Se a força for predominante, ela poderá ser observada em esportes que exigem força explosiva como futebol, boxe, etc. Sendo o mais importante, o sistema nervoso se apresenta nas expressões da velocidade onde pode-se observar a força de reação, podendo ser observada nos movimentos da esgrima, nas defesas do karatê, menciona Dantas (1998).

Dantas (1998), afirma que a pré disposição genética para a velocidade deve ser inata, ou seja, a pessoa já nasce com ela, pois fatores como a eficiência do sistema motor, a velocidade de condução do motoneurônio e a existência de um grande número de fibras glicolíticas dependem deste fator, tornando difícil desenvolver a velocidade a quem não a possua.

No entanto, através da especificidade do treinamento pode-se aumentar a freqüência da descarga neural e também a adaptação das fibras glicolíticas, promovendo uma semelhança no comportamento das fibras com as rápidas, cita Dantas (1998).

Flexibilidade

Relacionando Weineck (1999) e Achour Jr. (1998), flexibilidade é a capacidade de um atleta de executar movimentos com grande amplitude em uma ou em várias articulações, sem causar lesões.

A flexibilidade é uma capacidade de grande importância para os atletas de wushu, pois seus movimentos exigem altos níveis de flexibilidade em suas execuções, cita Roig (1990?).

Segundo Weineck (1999), a flexibilidade pode ser classificada em:

a) Flexibilidade geral, é a flexibilidade em grande amplitude dos principais sistemas articulares (ombros, quadris e coluna vertebral). Este tipo de flexibilidade não tem parâmetro preciso, pois, depende do nível de desempenho do esportista, cita Weineck (1999).

b) Flexibilidade específica, está associada á determinadas articulações, cita Weineck (1999), ex: atletas de salto em altura devem ter boa flexibilidade na coluna vertebral.

c) Flexibilidade ativa, pode ser classificada como a maior amplitude atingida em uma articulação através da contração dos músculos agonistas, menciona Weineck (1999).

d) Flexibilidade passiva, é a maior amplitude de movimento conseguida em uma articulação com o auxílio de forças externas (parceiro ou aparelho), menciona Weineck (1999).

e) Flexibilidade estática, é a execução de um alongamento em um determinado músculo por um determinado período de tempo, cita Weineck. (1999).

Limites estruturais da flexibilidade

Segundo Foss e Keteyian (2000), os ossos, músculos, ligamentos, tendões e pele são estruturas que influenciam na flexibilidade, sendo que, os ligamentos e cartilagens geram a principal resistência à flexibilidade do movimento articular estando presentes em todas as articulações. As cápsulas articulares, os tecidos conjuntivos associados e os músculos são responsáveis pela maior parte da resistência à flexibilidade.

Fuso muscular

São receptores musculares localizados dentro do músculo e não só mantêm o tônus muscular como são responsáveis pela proteção do músculo de uma provável distensão, e por esse motivo, tem uma influência direta na capacidade do alongamento muscular, menciona Weineck (1999).

Quando ocorre uma distensão do músculo, a parte central do fuso também se distende, provocando a ativação do nervo sensorial (nervo anuloespiralado), que envia sinais ao sistema nervoso central, estes sinais irão ativar os neurônios motores alfa, que inervam as fibras musculares regulares contraindo o músculo. Este processo é denominado como reflexo de estiramento, cita Foss e Keteyian (2000).

Juntamente com o músculo, o fuso se encurta, interrompendo o fluxo de impulsos sensoriais relaxando o músculo, menciona Foss e Keteyian (2000).

Órgão tendinoso de Golgi

Órgãos tendinosos de Golgi são proprioceptores que estão encapsulados nas fibras tendinosas, sendo sensíveis ao estiramento. Os órgãos tendinosos de Golgi são menos sensíveis ao estiramento comparados aos fusos, para serem ativados é necessário um estiramento muito forte, sua principal forma de ativação é o estiramento exercido sobre os mesmos pela contração dos músculos onde os tendões estão localizados, menciona Foss e keteyian (2000). Quando ocorre o estiramento, uma informação sensorial é enviada ao sistema nervoso central, provocando um relaxamento do músculo contraído, ao contrário dos fusos, sua função é inibir os músculos onde estão localizados. Esta reação acaba sendo uma forma de proteção do músculo, pois quando ocorrem tentativas excessivas de elevar cargas extremas e que poderiam causar uma lesão na musculatura, os órgãos tendinosos de Golgi induzem o relaxamento do músculo, menciona Foss e Keteyian (2000).

Testes de flexibilidade

Antes de mencionarmos os testes de flexibilidade, iremos citar alguns problemas que poderão interferir nos resultados, segundo Weineck (1999) um teste de flexibilidade deve ser conduzido por um especialista.

A avaliação da flexibilidade está associada à capacidade de flexão de um atleta, sendo que, quanto mais flexível o atleta, mais positiva é a avaliação. Existem casos que atletas com problemas de ligamento mostram também um alto nível de flexibilidade, esta debilidade associada á uma ampla flexibilidade, deve servir como parâmetro e ao mesmo tempo, como crítica para a análise dos resultados, cita Weineck (1999).

Os testes de flexibilidade são extremamente necessários como método de controle da flexibilidade durante o treinamento, que devem ser aplicados regularmente. Os resultados dos testes de flexibilidade são dados em centímetros ou em graus entre os exercícios de controle. Deve-se incluir testes de flexibilidade geral e também a flexibilidade específica de acordo com a modalidade esportiva, menciona Weineck (1999).

Antes de abordarmos os testes de flexibilidade, devemos levar em consideração os problemas que possam ocorrer de acordo com o ponto de vista ortopédico. Os testes são de fácil aplicação, mas em muitas vezes avaliam vários grupos musculares simultaneamente, e com isto, a interpretação dos resultados executada por um leigo poderá ser incorreta, um exemplo disto é que muitos atletas apresentam encurtamento do flexor da pelve e dos joelhos, este diagnóstico deve ser preciso, pois fatores como, a posição da pelve e articulações próximas, interferem positivamente ou negativamente no resultado, segundo Weineck (1999).

A idade é outro fator que influencia na flexibilidade, crianças de um a três anos apresentam um alto nível de flexibilidade na musculatura da coluna vertebral e na musculatura posterior de coxa. Durante a puberdade fica praticamente impossível tocar os dedos dos pés com as mãos, isto se deve a uma desproporção entre membros inferiores e superiores e não á limites articulares, cita Weineck (1999).

O exemplo citado deixa claro o quanto é complexo a avaliação da flexibilidade, é importante que atletas profissionais façam pelo menos uma avaliação por ano com um ortopedista para evitar lesões.

Métodos de avaliação da flexibilidade

a) Teste de flexão do tronco para frente

O teste de flexão do tronco irá avaliar a flexibilidade da musculatura dorsal do tronco (coluna vertebral) e da perna (músculos isquiocrurais, músculo tríceps sural). A pessoa deverá realizar uma flexão do tronco para frente. A flexibilidade é medida pela distância entre as pontas dos dedos e as plantas dos pés, é importante que os joelhos estejam totalmente estendidos. A pessoa deverá manter a posição final por dois segundos, e repeti-la por mais duas vezes, a última medida será mensurada, menciona Weineck (1999).

b) Teste de flexibilidade da coluna vertebral e do quadril

Este teste segue os padrões do anterior, será avaliada a capacidade de flexão do quadril, coluna e alongamento da musculatura posterior do tronco. A pessoa deverá estar sentada, com as pernas afastadas e lentamente irá realizar uma flexão do tronco para frente, será mensurada a medida (em cm) da distância entre o chão e o peito, cita Weineck (1999).

c) Teste de flexibilidade da abdução das pernas

Este teste irá medir a distância entre as faces internas dos tornozelos ou o ângulo de abertura da mesma. A pessoa deverá sentar no chão, com a coluna ereta, e fará um afastamento das pernas, os valores obtidos podem ser comparados com testes futuros, mas não devem ser comparados com os resultados de pessoas diferentes, cita Weineck (1999).

d) Teste de flexão lateral do tronco

Este teste deve ser realizado para ambos os lados, para ser avaliado o déficit unilateral, pode-se avaliar a flexibilidade da coluna vertebral e do músculo reto abdominal. A pessoa deverá realizar uma flexão lateral do tronco, a medida será avaliada entre a distância da ponta dos dedos na posição ereta e a flexionada, cita Weineck (1999).

A importância da flexibilidade no treinamento do wushu

Segundo Weineck (1999), a flexibilidade é um fator de extrema importância para uma boa execução de movimentos sob os aspectos qualitativos e quantitativos. Um atleta com um alto nível de flexibilidade tem o desempenho esportivo favorecido, e por este motivo, passa a ser um quesito muito importante no processo de treinamento. Um bom nível de flexibilidade possibilita que o atleta de wushu possa realizar um número máximo de movimentos em um menor espaço de tempo, cita Roig (1990?).

Alguns aspectos do movimento como a coordenação, dinâmica espacial e temporal, leveza e graciosidade, expressão estética e força nos movimentos, em grande parte se devem á um bom nível de flexibilidade, cita Weineck (1999).

Relacionando Roig (1990?) e Weineck (1999), a falta de flexibilidade pode prejudicar o desempenho técnico e coordenativo do atleta de wushu, e assim, o mesmo terá seu desenvolvimento estagnado.

Roig (1990?) menciona que a força explosiva e a velocidade são capacidades que estão presentes em várias modalidades do wushu. Weineck (1999) afirma que, músculos mais alongados podem executar movimentos com maior força e velocidade, aumentando também a tolerância á lesões.

Weineck (1999), menciona que um esportista otimiza o seu desempenho esportivo quando consegue manter um período de treinamento prolongado sem lesões, garantindo assim, melhores resultados no seu treinamento.

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